Há atualmente pelo menos cinco técnicas disponíveis para o tratamento da insuficiência venosa crônica com refluxo das Safenas que podem ser divididos em métodos mecânicos, térmicos e químicos.
A ablação mecânica é a cirurgia convencional com a remoção da veia Safena incompetente através de incisões na pele e passagem do fleboextrator ( um fio guia metálico ou de nylon ) e tração da veia para sua remoção ( “vein stripping”), a técnica convencional tem como desvantagem o tempo para recuperação e a dor um pouco mais intensa no pós-operatório, como vantagem a cirurgia convencional é coberta pelos planos de saúde em geral.
Na ablação térmica a Safena é “queimada” pela energia do Laser ou Radiofrequência. O Laser atualmente é considerado a técnica padrão para o tratamento da incompetência das Safenas. A técnica consiste na passagem de um cateter de fibra óptica através de uma punção da Safena guiada por ultrassonografia até a junção da Safena com a veia Femoral, então o Laser é disparado enquanto se retrai a fibra óptica provocando a oclusão da veia pela lesão térmica de sua parede. A radiofrequência é feita de modo semelhante. As vantagens do Laser são a rápida recuperação e retorno ao trabalho e a utilização de anestesia local permitindo a liberação do paciente para casa em algumas horas. A desvantagem seria o custo do procedimento que não é coberto pelos planos de saúde.
Há duas técnicas para a ablação química das safenas; a escleroterapia com espuma e a cola de cianoacrilato.
A espuma é amplamente empregada e a técnica consiste na injeção ecoguiada de medicamento esclerosante na forma de espuma no interior da veia. O medicamento destrói a camada interna da veia tratada provocando sua oclusão e posterior fibrose. As vantagens da espuma são o custo mais baixo ( apesar de não ser coberta pelos planos de saúde) e a possibilidade de se continuar trabalhando durante o tratamento. As desvantagens principais são o tempo de tratamento ,a necessidade de drenagem e uma maior tendência a pigmentação transitória da pele sobre as veias tratadas.
A cola de cianoacrilato atualmente não está disponível no Brasil mas há varias publicações científicas demonstrando bons resultados. Como a espuma este também é um procedimento ambulatorial.
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